segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

UMA DAS MAIS ANTIGAS CIDADE BRASILEIRA

Porto Calvo
     O município de Porto Calvo é a freguesia mais antiga do Estado, pois já existia no século XVI. Sua fundação é atribuída a Cristóvão Lins, a quem foram doadas terras que se estendiam do rio Manguaba ao Cabo de Santo Agostinho. Nesta região, ele iniciou a cultura canavieira no Estado, construiu uma capela e sete engenhos. 
     Porto Calvo foi um dos primeiros locais a ser habitado pelos portugueses. A  cruzada organizada por Cristóvão Lins  percorreu parte do litoral, expulsando os índios e se apossando de suas terras. Pelo que fez, o Rei de Portugal lhe conferiu o título de alcaide-mor de Porto Calvo. O povoado foi se formando com o movimento entre o Norte e o Sul, assumindo características de vila nos primeiros 30 anos do século XVII.
     A origem do nome vem de uma lenda na qual um velho calvo, que morava às margens do rio, construiu um porto, conhecido como o "porto do calvo".  Quando foi elevada à vila, passou a se chamar Bom Sucesso, em homenagem à vitória de Matias de Albuquerque contra os holandeses. Sempre presente em fatos políticos, Porto Calvo tem pelo menos uma figura que é destaque na história nacional: Domingos Fernandes Calabar, considerado traidor da pátria por ter se aliado aos holandeses para combater espanhóis e portugueses. Alguns historiadores, porém, acreditam que ele teria sido, na verdade, um herói,  que acreditava que os holandeses eram os mais indicados para desenvolver o Brasil, que vivia miseravelmente sob o jugo de portugueses e espanhóis.
     A freguesia, sob invocação de N. Sra. da Apresentação foi criada em torno de 1617. A elevação da vila à cidade em 1889, através da resolução 1.115.  Como atrativos (além da própria história), a cidade oferece a igreja Matriz (datada de 1610), o Alto da Forca e o rio Manguaba, além das festas da padroeira (21/11) e da Emancipação (12/04).
                                                           Dados do Município
Situação Geográfica: Microrregião do Litoral Norte Alagoano, limites com Jundiá, Matriz de Camaragibe, Porto de Pedras, Japaratinga, Maragogi e Jacuípe. 35 metros acima do nível do mar.
Área: 335 km2
Clima: Temperado. Máxima de 30° C e mínima de 20° C.


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Um Retrato de Abandono

    Vejo um prédio construido em 1923 nos meados do século passado,construido com o objetivo de servir para a população de São Luiz como uma escola; Escola essa denominada Escola Estadual Messias De Gusmão.
    Construido com uma arquitetura complexa e extraordinária visando a arquitetura colonial, que visava o risco constante de enchentes. Escola que muitos filhos ilustres que atingiram o topo da política naquela época como por exemplo o ex-governador Lamenha Filho, Divaldo Suruagy, Cícero de Gós Monteiro dentre outros.
    Essas pessoas passaram pela escola Messias de Gusmão.
    Hoje este prédio histórico que localiza-se no município de São Luiz do Quitunde encontra-se em abandono total por várias gestações inclusive a do atual governador. Prédio este que pede socorro ! Sua estrutura física está em ruínas, entregue literalmente ao abandono, sua calçada serve hoje como ponto comercial para duas barracas, barracas essas que imposibilitam a transação dos pedestres.
   Esta escola foi ativa até agosto de 2000, quando em São Luiz houve uma grande enchente, e o prédio sofreu com as fortes chuvas e foi simultâneamente abandonado pelo senhor governador Ronaldo Lessa que estava a frente do governo do estado de Alagoas e este governador exerceu dois mandatos, (um mandato no ano da enchente e outro logo depois). Quando isso vai acabar(o abandono da infraestrutura do estado).
   Deixo aqui o meu apelo aos orgãos competentes, por favor excelentíssimo sr. Governador Teotônio Vilela Filho, se não for pedir muito como cidadão alagoano a reforma do prédio Messias de Gusmão para que assim seja preservada a história do município de São Luiz do Quitunde.

                                                                 Hamilton Valentin

 São Luiz do Quitunde

A história de São Luiz do Quitunde antecede ao período das invasões holandesas. Em 1624, Albert Sourth, que integrava as tropas de Van Dorth, seguindo para a Bahia encontrou um povoado indígena ao qual deu o nome de "Poço dos Veados".
Em 1635, os holandeses estiveram em São Luiz do Quitunde quando Sigismundo Van Scopp perseguia Matias de Albuquerque. Lá ergueram um forte, num morro que ficava à margem esquerda do rio Sauassuí (hoje Paripueira).
Nas terras de São Luiz construíram um canal revestido de ladrilhos por onde realizavam o embarque de madeira. Em 1834 houve um movimento denominado "lisos e cabeludos" e muita gente morreu. O engenho Santo Antonio Grande, de José Paulino, foi um dos mais destruídos. Nessa época já existia o povoado, próximo ao rio Catainha, por onde escoavam os produtos da região. Em 1870, o major Manoel Cavalcante doou as terras dele ao filho, Joaquim Machado, para que ele transferisse o movimento para lá. Era a fazenda Castanha Grande. Depois da mudança, quatro trapiches foram construídos para receber o açúcar produzido.
O nome foi uma homenagem ao Rei Luiz de França. Quitunde era o nome de um engenho do povoado. Na língua africana "Condunde", um peixe encontrado no rio Santo Antonio. Em 1892, uma lei elevou São Luiz à categoria de cidade, desmembrada de Passo de Camaragibe.
Poucas, mas animadas festividades fazem parte do calendário de atrações de São Luiz do Quitunde: Festa da padroeira, Nossa Senhora da Conceição (08 de dezembro), o tradicional carnaval e a festa da Emancipação (16 de maio).
Dados do Município
Situação Geográfica: Microrregião do Litoral Norte Alagoano, limites com Flexeiras, Barra de Santo Antonio, Passo de Camaragibe, Matriz de Camaragibe, Joaquim Gomes, e Paripueira. 10 metros acima do nível do mar.
Clima: Temperado. Máxima de 33° C e mínima de 19° C.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Acervo Histórico Alagoano

Em breve a primeira materia oficial da série Acervo Histórico
                               (HamiltonValentim)